
GASTOS COM POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA
Não estão inclusos gastos adiconais, como despesas do sistema de saúde para tratamento
das vítimas, além de gastos em assistência e previdência social. Levantamentos apontam o
impacto financeiros de tudo isso no PIB brasileiro oscilam de 3,78% a até 13,5%, dependendo
dos fatores considerados. Em 2014, 3,78% do PIB representava, por exemplo, seis vezes mais
gastos em segurança do que com investimentos em programas sociais, como o Bolsa Família.
Sob a presidência de Michel Temer, o Governo Federal reduziu 10,3% dos investimentos em
segurança pública, o maior indíce dos últimos anos.
Os repasses do governo federal são a principal fonte para a aquisição de equipamentos
de proteção, viaturas, armamentos, construção de novas instalações e implementação de
projetos nos estados.Já que os recursos próprios dos estados são em maioria utilizados para
pagamento de salários, previdência e custeios.
ESPECIAL 42 REVISTA DA CAASP
> Não faltou dinheiro, contudo, para a Força Nacional.
Especialistas afirmam que a atuação da
Força Nacional é limitante e que o combate
ao crime seria mais eficiente se os recursos
fossem repassados para os Estados.
O número de pessoas mobilizadas para as
tropas chegou a 8.178 ante os 2.087, de
2015.
O Ministério da Justiça atribui a alta em virtude da realização das Olímpiadas do Rio, realizadas no
período analisado.
Mas é interessante observar que a Copa do Mundo, realizada em 2014 em 12 cidades-sede, gastou
apenas R$ 152 milhões e mobilizou 2.237 profissionais.