transporte subterrâneo. Isso é algo de longo prazo.
Deve-se mapear as reais necessidades, ampliar as linhas de ônibus. Os contratos estão
todos sendo revistos agora, neste momento, pela Secretaria dos Transportes, para melhorar
a condição dos ônibus. Existe um projeto grande sendo empreendido nesse sentido. O
secretário Sérgio Avelleda tem trabalhado intensamente para a melhoria da condição do
transporte público na cidade de São Paulo.
O senhora mencionou casos em que o modelo de gestão do prefeito João Doria, de buscar
parcerias com a inciativa privada, é extensivo à área de direitos humanos. Esse campo não
deveria estar sob responsabilidade direta do Poder Público?
Eu acho que a chamada do prefeito João Doria é uma chamada importante, necessária e
agregadora de forças. O que ele está fazendo significa envolver as pessoas na vida desta cidade,
algo que eu nunca vi acontecer. Eu nunca vi um prefeito dizer: “olha, a responsabilidade disto
aqui é de todos nós”. Então, eu vejo a iniciativa do prefeito como uma iniciativa extremamente
cidadã. É um discurso que eu vi em outros países do mundo, como a Alemanha, que é um
país com o qual eu tenho uma vivência mais próxima por causa da minha vida acadêmica. O
povo alemão tem muito o sentido de pertencimento: “eu faço parte disto, e o que acontecer
aqui é minha responsabilidade também”. Aqui, nós estamos criando essa cultura.
O que o prefeito João Doria está fazendo é chamar as pessoas a participar da vida da cidade.
As doações de empresas acontecem de uma forma muito intensa em outros países, como os
REVISTA DA CAASP 17
ENTREVISTA | ELOÍSA ARRUDA