caras, pois exigem terno,
e por isso ela acredita que
seriam necessários ao menos
R$ 1.500,00 para resolver
o problema. Em ambos os
casos, estão incluídos os
sapatos.
Segundo Marcela, o
guarda-roupa básico da
mulher que trabalha na
área inclui um tailleur, um
blazer, uma calça social,
uma saia e dois pares de
sapatos do tipo scarpin,
com salto médio. “Nada de
mostrar dedos ou unhas do
pé”, afirma. Também são
necessárias meias finas no
tom da pele – três pares,
além de uma bolsa-carteira.
Todos estes itens devem combinar entre
si para que possam ser usados em dias
alternados e uma peça, preferencialmente,
precisa ser vestida pelo menos de quatro
maneiras diferentes – o que é conhecido
como “guarda roupa inteligente”. Marcela
também pode acompanhar a cliente para
compras em lojas de grife, mais caras, e
não cobrará nada a mais. Só que a cliente
desembolsará bem mais que os R$ 500,00.
Marcela também conhece brechós e os
indica para suas clientes, onde há peças
de grife, mas a preço mais em conta do
que em lojas de shoppings ou em ruas de
comércio de luxo, como a Oscar Freire,
por exemplo. Já para os homens ela indica
dois ternos, dois sapatos (um preto e outro
marrom), meias de cor escura, de três a
cinco camisas, cinto de couro preto e uma
pasta (diagonal ou de mão).
A personal stylist também é consultada
para dar dicas, sem acompanhamento.
Ela faz isso, mas não recomenda. O ideal é
ver como as peças ficam no cliente. Outros
REVISTA DA CAASP 43
DICAS
Maria Pereira: “A primeira impressão é a que
fica”.
buscam orientação em sites na internet –
existem muitos –, mas é um risco. Roupas
que combinam no modelo ou na modelo
que aparece no site podem não combinar
com o tipo físico de quem busca a
orientação, serem inadequadas à situação
em que serão usadas ou ainda terem uma
cor imprópria para a cor de pele, tom do
cabelo etc. Como na comunicação, quem
dá a palavra final é o receptor, aquele que
vê a roupa na outra pessoa, nunca nela
mesma.
“Você pode se imaginar bem vestido,
mas às vezes a imagem não corresponde à
realidade. Você pode comprar peças muito
caras, mas elas não terão o menor efeito
na imagem de seriedade que você quer
passar. Em última análise, o que todos
procuramos é uma imagem que passe
profissionalismo e credibilidade”, afirma.
A advogada Melissa Santos escreveu
um artigo sobre a importância do estilo
pessoal no site Manual do Advogado. “Eu
trabalhava em um renomado escritório, e
em uma avaliação recebi notas excelentes
Arquivo Pessoal M.P.