“Há quem indague sobre o porquê de
66 REVISTA DA CAASP se destinarem ações especiais e específicas
às mulheres, numa quadra temporal em
que se prega a igualdade entre gêneros.
A resposta é simples: porque a decantada
igualdade ainda não é realidade, restando
como meta a ser alcançada. Nós, advogadas,
somos maioria no mercado de trabalho
do Direito, mas ainda assim encontramos
quem resista a nos remunerar nos mesmos
patamares em que se situam os advogados
homens. Consideradas as ocupações em
geral, podemos nos fiar em recente estudo
da Organização Internacional do Trabalho
para afirmar que não existe igualdade entre
homens e mulheres. A OIT recomenda –
e nos comprometemos a cobrar isso do
Poder Público – que se ampliem as políticas
que, direta ou indiretamente, promovam a
igualdade de gênero.”
O trecho acima, extraído de um
artigo de autoria dela, mostra um pouco da
firmeza e da determinação que marcaram
a trajetória de Maria Célia do Amaral Alves,
liderança da advocacia paulista que morreu
no último dia 29 de junho, em decorrência
de problemas respiratórios, enquanto
compunha pela segunda vez a Diretoria da
CAASP.
Dona de um vasto histórico de
MARIA CÉLIA DO AMARAL
ALVES, UMA LUTADORA
DA ADVOCACIA E DOS
DIREITOS DA MULHER
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