Associação Doutores da Alegria, que
já levou brincadeiras, diversão e muita
palhaçada a mais de 1,7 milhão de crianças
hospitalizadas em hospitais públicos de
São Paulo, Recife (PE) e do Rio de Janeiro.
“BESTEIROLOGIAS”
PODEROSAS
A apresentação de palhaços em
hospitais não segue uma regra. Alguns
falam dela como uma terapia, outros
como estratégia para objetivos que vão
além dos terapêuticos. Ronaldo Aguiar,
diretor artístico dos Doutores da Alegria,
sublinha que, no caso da organização não-governamental,
a atividade é totalmente
artística, sem qualquer fim terapêutico.
Até por isso, todos os seus participantes
são atores profissionais remunerados,
que passam por um processo seletivo e
recebem um ano de treinamento para
adaptar as técnicas teatrais ao ambiente
hospitalar. “Nosso objetivo é inspirar
relações humanas e propagar a arte como
uma das necessidades básicas para o
desenvolvimento digno do ser humano”,
afirma Aguiar.
Independente de como se pense a
atuação do palhaço dentro do hospital,
é evidente que a sua presença atenua a
frieza do ambiente, especialmente entre
os pequenos, criando pontes. Na mão dos
besteirologistas (é assim que os palhaços
de hospitais se apresentam), a figura do
médico e seus objetos ganham novos
significados, ao ponto de uma tão temida
seringa se transformar em um ótimo
instrumento musical, por exemplo.
Segundo Bottura, essa viagem
REVISTA DA CAASP 39
SAÚDE
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