TERRORISMO, A MORTE COMO
PRÊMIO
A Europa e os Estados Unidos
vivem momentos de apreensão com
os recentes atentados terroristas.
Os hábitos mudaram e as pessoas
passaram a conviver com o flagelo
e as medidas de prevenção contra
essa ameaça.
O ataque ao jornal Charlie Hebdo,
em Paris, no ano de 2015, somado
àqueles ocorridos em casas de
shows e mesmo nas ruas - como em
Nice, onde um caminhão atropelou
pedestres – fizeram centenas de
pessoas perderem a vida.
Em
2017 foi a vez de Londres sentir o
terror em ataques consecutivos, em
março, maio e junho. O mais cruel
aconteceu durante um show repleto
REVISTA DA CAASP 45 INTERNACIONAL
de crianças e adolescentes.
Os terroristas não têm medo da
morte, eles a procuram. Morrer
como combatente torna-se um
prêmio, uma vitória.
Para Robert Badinter, “se
executarmos os terroristas, veremos
nascer mais e mais militantes
dispostos a tornarem-se mártires.
A
pena de morte suscitará ainda mais
a vocação para o sacrifício”.
Os longos processos históricos e
as conquistas sociais nos colocam
uma questão: cabe, ainda hoje, o
convívio entre a sociedade e a pena
de morte?
Terrorismo: a morte como prêmio ao executor.
Pars Today
The Independent