
50 REVISTA DA CAASP
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Uma das maiores empresas do setor
de terceirização, aquela que fornece até o
serviço do bom vizinho, explica que manter
profissionais em um bom nível de satisfação
dos clientes é uma preocupação constante,
justamente para evitar que o nome fique sujo
na internet.
“Como estamos falando de prestação de
serviços que são feitos por seres humanos,
obviamente existem possibilidades de
imperfeições. Contudo, o que mostra a
verdadeira preocupação da empresa, é
como lidamos com tais questões. E hoje,
mesmo possuindo um índice mensal de
reclamação menor de 0,05%, temos um Canal
de Ouvidoria Nacional que trata cada caso
como único, buscando sempre a satisfação
do nosso maior patrimônio: nosso cliente”,
disse Patrícia Stuginski, gerente da empresa.
Um dos cuidados que o contratante
deve ter é com os serviços de segurança.
“É comum que o cargo de controlador de
acesso seja confundido com o de segurança/
vigilante. Entretanto, trata-se de profissões
com funções muito diversas. De maneira
bastante resumida, enquanto os vigilantes
DICAS têm atuação voltada à proteção
do patrimônio e da integridade
física das pessoas, regulamentada
pela Lei nº 7.102/83 e pela Portaria
7201/83 – MJ, o controlador de
acesso apenas gerencia a entrada
e saída de pessoas e veículos,
verificando suas identificações e,
quando necessário, repassando
ao porteiro para que regularize os
cadastros”, esclarece Patrícia.
Para evitar problemas
trabalhistas para os clientes, essa
empresa, com sede no interior de
São Paulo e franquias em todas
as regiões do Brasil, estabelece em contrato
que toda responsabilidade por encargos é
dela e, se ainda assim houver reclamações
trabalhistas ou outras ações indenizatórias,
ela se responsabilizará pela demanda.
“De qualquer forma, felizmente, a taxa
de ações trabalhistas ingressadas contra
as unidades franqueadas da rede é quase
nula. Esse fato, por si só, já traz segurança e
confiança para os clientes”, explica.
Um serviço que também disparou nestes
tempos de compartilhamento é o aplicativo
para aproximar cliente do prestador de
serviço. O Brasil tem um grande aplicativo
nessa área, o terceiro maior do mundo, com
500 mil profissionais cadastrados, que no
ano passado gerou 3 bilhões de reais em
pagamento por serviços, que vão de faxineira
a engenheiro ou arquiteto, profissional
necessário para o caso de reforma.
“O aplicativo é uma espécie de classificado.
O cliente precisa de um serviço, procura lá,
e terá no mínimo três orçamentos”, disse
à Revista da CAASP Eduardo L’Hotellier,
engenheiro de formação, que trabalhava no
mercado financeiro até ter a ideia de montar
o aplicativo.
“O aplicativo nasceu de uma dificuldade
Canais de ouvidoria: boa ferramenta auxiliar.