
7,9 mil quilometros quadrados de floresta amazônica foram destruídos desde 2009.
além do Plano de Prevenção e Controle do
Desmatamento na Amazônia Legal.
Nos últimos anos, contudo, o papel do
Brasil foi colocado em xeque. Segundo o
Projeto de Monitoramento do Desmatamento
na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), dos
Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações, foram
destruídos 7.900 quilômetros quadrados de
floresta amazônica, o que equivale a mais de
cinco vezes a área da cidade de São Paulo.
Essa é a maior taxa divulgada desde 2009,
ano em que se registrou 7.464 quilômetros
quadrados de destruição. Os estados que
mais desmataram foram Pará (35,9%), Mato
Grosso (22,1%), Rondônia (16,7%) e Amazonas
(13,2%).
REVISTA DA CAASP 33
“É praxe que a curva do desmatamento
se acentue em momentos de recessão
econômica. Usam o desmatamento como
chantagem: ‘Nós poluímos e cortamos árvores,
mas oferecemos empregos e pagamos
impostos’. Esse discurso convence parcela
do governo em tempos de crise”, comenta o
coordenador do Observatório Clima e Saúde,
o geógrafo Christovam Barcellos.
É por isso que a lição de casa do Brasil
no Acordo de Paris para os próximos anos é
extensa. Dentre os compromissos assumidos
estão: reduzir as emissões de gases de efeito
estufa em 37% até 2025, isto é, abaixo dos
níveis em que se encontravam em 2005;
aumentar a participação de biocombustíveis
em 18% até 2030 e, no mesmo ano, ter
SAÚDE