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Revista da CAASP - Edição 24

Evelyn, com o pequeno Zuzi: “A família busca o status de refugiada por que não consegue viver em seu país”. 44 REVISTA DA CAASP brasileiros”, acrescenta. Os imigrantes haitianos são numerosos hoje no Brasil e a capacidade de trabalho deles tem sido bem avaliada pelos empresários. O padre Paolo Parise conta que muitos empresários vão ao Glicério para oferecer emprego aos haitianos. “Eles dizem que os haitianos são mais comprometidos e, por isso, excelentes profissionais”, afirma. “Para o imigrante, o emprego é tudo. Não pode dar errado”, ressalta. Há alguns meses, um restaurante francês na região da Avenida Paulista empregou cinco de uma vez. Francês é o idioma oficial do Haiti. Na ala interna da Igreja Nossa Senhora da Paz, que parece um seminário, os estrangeiros contam como tentam sobreviver numa terra estrangeira. A jornalista Evelyn Cheida, que começou a trabalhar na Missão como voluntária e foi contratada para implantar a política de comunicação da entidade, carrega no colo o pequeno Zuzi, de quatro anos de idade. Ele é de Angola e veio com seus pais para o Brasil depois que sua família foi roubada muitas vezes. “A família busca o status de refugiada porque não consegue viver em seu país. São vítimas da violência extrema”, diz. Situação dramática é a de Ansu Massoquoi, formado pela Faculdade de Negócios Milton Margai, de Serra Leoa. ESPECIAL Ricardo Bastos


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