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Revista da CAASP - Edição 23

Deve estar nos arquivos do PT. O senhor era deputado federal pelo PT quando foi indicado pelo Governo Fernando Henrique para representa-lo na Comissão de Direitos Humanos da OEA. Como o PT reagiu a isso na época? Era uma questão burocrática. Você só pode integrar a Comissão de Direitos Humanos se for indicado pela Assembleia Geral da OEA, e para você ser indicado pela Assembleia é preciso que o presidente da República faça a indicação. E Fernando Henrique fez? Fez. E o PT ficou enciumado? Eu não cogitei do PT nisso, porque era uma questão que não tinha nada a ver com partido político. É verdade que durante o primeiro Governo Lula, antes do Mensalão, o senhor pleiteava uma embaixada em Genebra, ou Roma, e o cargo lhe foi negado por Lula? Não, não é verdade. A verdade é que o Lula me perguntou o que eu queria ser dentro do governo, e eu disse que queria estar onde pudesse trabalhar pelo engrandecimento do Brasil. A partir daí não tive nenhuma resposta. O senhor já afirmou que Lula é um homem multimilionário. É mesmo? Eu acho que é. Não era, mas é. O senhor tem como provar? Não. O que eu sei é que hoje ele e a família dele gozam de uma posição financeira muito boa, estão todos muito ricos. E como eles teriam ficado ricos? Não sei. Isso é uma questão interna da família. O senhor foi filiado à UDN nos anos 1960? Não, nunca fui filiado à UDN. Dizem que o senhor foi simpatizante dela. Não, nunca fui. O senhor foi secretário dos Negócios Jurídicos da prefeita Luiza Erundina e vice-prefeito na gestão Marta Suplicy. Ambas são pré-candidatas a prefeita de São Paulo nas eleições deste ano. Com qual delas o senhor REVISTA DA CAASP 15 ENTREVISTA | HÉLIO BICUDO O QUE EU SEI É QUE LULA E SUA FAMÍLIA ESTÃO TODOS MUITO RICOS


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