Começou auxiliando o juiz de menores Aldo de Assis Dias, em 1956. Ao longo dos anos, ocupou vários outros cargos: assessor especial da Presidência, secretário de Cerimonial, relações públicas e, desde o início da gestão do presidente José Renato Nalini, chefe de Gabinete. “Sempre tive uma sede de conhecer coisas novas. Uma espécie de Agosto 2015 / Revista da CAASP // 33 dom-juanismo intelectual” “Eu tenho o maior respeito por instituições como o TJSP e a OAB-SP. São o nervo, o brio, a voz de São Paulo”, declama. “Nessas instituições e no Largo de São Francisco há uma atração com a poesia. Aliás, o germe da poesia está no Largo de São Francisco, na sua história, na sua tradição, no seu amor a São Paulo. Veja que todos os nossos grandes poetas passaram pelo Largo São Francisco: Guilherme de Almeida, Cassiano (Ricardo Leite), Menotti (Del Picchia), Castro Alves, Paulo Eiró, Álvares de Azevedo”, ressalta, sem citar a si próprio. Em 1945 Paulo Bomfim cursou Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, mas não chegou a terminar. Do mesmo modo, não concluiu as faculdades de Sociologia e Política, Geografia e História. Até que se decidiu pelo jornalismo. Iniciou suas atividades jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo a seguir para o Diário de São Paulo a convite de Assis Chateaubriand. Produziu e apresentou programas no rádio e televisão na década de 40. Atualmente, apresenta o programa “Passeios da Memória”, na rádio Cultura FM, e mantém uma coluna na “Tribuna do Direito”.
Revista da CAASP -Edição 18-
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