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Revista da CAASP -Edição 16 - Final - 1

Arquivo Wikipédia/Fotos Públicas Aedes aegypti, o perigoso mosquito da dengue Abril 2015 / Revista da CAASP // 31 Levando em conta a alta incidência da doença no Estado, o governador Geraldo Alckmin disse que pedirá à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização especial para usar uma nova vacina produzida pelo Instituto Butantã. De acordo com o Instituto, no entanto, os testes do produto ainda não foram concluídos. Outro plano de emergência do Governo do Estado para combater a dengue, que será implantado a partir de abril, custará R$ 10 milhões. As cidades de Catanduva e Sorocaba serão priorizadas. O plano prevê a contratação de agentes, compra de viaturas, equipamentos e inseticidas. A epidemia de dengue e o risco de outras doenças O aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor preta e pintas brancas. Pica, em média, uma pessoa a cada 30 minutos. Costuma agir pela manhã e no fim da tarde. Sua picada não dói nem coça, razão pela qual a vítima, na maioria das vezes, não percebe que foi picada. Os sintomas da dengue começam a surgir de dois a sete dias após a contaminação. Febre alta, calafrios, dores de cabeça, nos ossos e nas articulações, dor ao movimentar os olhos, cansaço e fraqueza, náuseas e vômito, perda de apetite e de sensibilidade no paladar e manchas vermelhas pelo corpo, com Fotos Públicas Cuidados ao armazenar água são imprescindíveis as do sarampo, são sintomas da chamada “dengue clássica”. Atualmente, são conhecidos quatro tipos de vírus da dengue. Em caso de suspeita da doença, deve-se procurar o serviço de assistência médica mais próximo e evitar a ingestão de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Buferin, Melhoral, Doril). Esses remédios, quando combinados com quadros de dengue, aumentam o risco de sangramentos, o que leva instantaneamente o doente ao quadro mais grave da doença - a dengue hemorrágica. “Até o momento o principal perigo para a saúde da população é a dengue. Mas, como nem sempre a coleta e o armazenamento de água ocorre em utensílios adequados, bem vedados e limpos, há outros riscos além dela”, observa o médico sanitarista Valdemar Pereira de Pinho, professor de Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das doenças em países em desenvolvimento são causadas pelo consumo de água não potável e saneamento precário. A cada 20 segundos


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