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Revista da CAASP -- Edição 07--

das Meias e Laeder Shop. Além disso, a CAASP tem sua própria loja virtual, a CAASP Shop (www. caasp.shop.com), em que são vendidas livros jurídicos e da literatura em geral, além de cosméticos e medicamentos que não exijam receita médica. A tendência é aumentar esse rol, não apenas porque este é o caminho apontado pelo comércio, mas porque, no caso específico dos advogados, a informática se tornou parte da rotina. Se até processos são feitos com segurança por computadores, sem necessidade de ir ao fórum, por que um advogado sairia de casa ou do escritório só para comprar bens e serviços? Adaptando um antigo ditado, a internet pode não trazer felicidade, mas torna a vida do consumidor bem mais fácil. Outubro 2013 / Revista da CAASP // 41 // Mais veloz que a economia No primeiro semestre deste ano, o comércio eletrônico voltou a crescer. Dados consolidados pelo WebShoppers mostram que o faturamento superou a marca de R$ 12,7 bilhões, o que representa um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de pedidos também cresceu. Foram mais de 34,5 milhões, volume 20% superior ao do primeiro semestre do ano passado. O mais surpreendente é que o crescimento se deu num período de desaceleração da economia. “Os números positivos contrastam com o atual cenário econômico: crise internacional, baixo PIB, desaceleração da economia e, consequentemente, menor expectativa de consumo”, diz Pedro Guasti. Segundo ele, a incerteza faz o consumidor pesquisar mais antes de comprar. “É possível notar os consumidores mais críticos e conscientes, a fim de fazer bons negócios. Ao considerar todas as vantagens oferecidas pelo comércio eletrônico, como preços mais competitivos, comodidade e facilidade de pagamento, a opção por esse meio se torna natural”, afirma. O valor médio por compra aumentou 4%. O tíquete médio foi de R$ 354,49. A novidade é que o item “Modas e Acessórios” passou o de “Eletrodomésticos” e agora ocupa o primeiro lugar no ranking de compras. Do total de transações efetuadas, 13,7 foram de modas acessórios, 12,3% de eletrodomésticos, 12,2% de cosméticos e perfumarias, 9% de informática e 8,9% de livros e assinaturas de jornais e revistas. O estudo aponta as redes sociais como fator que impulsiona as vendas. “De acordo com o Ibope, em janeiro de 2013, 46 milhões de internautas brasileiros eram usuários de redes sociais, número que faz desses canais importantes meios de propagação de tendências e motivadores de compras. Categorias como “Moda e Acessórios” e “Casa e Decoração” ganham destaque nesse cenário”, diz o relatório. O WebShoppers do primeiro semestre de 2012 revelava que 3,44% chegavam às lojas virtuais via Facebook. No relatório mais recente, esse número passou para 5,63%. Os setores que mais se destacam no comércio motivado pelas redes sociais são os de “Modas e Acessórios” e “Casa e Decoração”. Também manteve crescimento o uso de aplicativos de tablets e celulares para a compra. Passou de 2,5% e janeiro de 2013 para 3,6% em junho de 2012. “O ano de 2013 deve terminar com resultados positivos para o comércio eletrônico brasileiro. A previsão é que o setor atinja um faturamento de R$ 28 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 25% em relação a 2012, quando os ganhos chegaram a R$ 22,5 bilhões”, conclui o WebShoppers do primeiro semestre de 2013.


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