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PARCERIA \\ Para o advogado, falar uma segunda língua não é importante apenas para progressos na carreira acadêmica. No cotidiano das empresas, termos como letterofcredit, swap, duediligence e trust são comuns, sem contar que os contratos de comércio internacional são redigidos em inglês. A própria atuação do advogado dentro da corporação mudou. “O advogado não é mais o profissional chamado apenas para resolver uma questão quando ele se torna um problema jurídico. Ele tem uma atuação preventiva, é consultado com frequência pelos que detêm os poderes decisórios e, nesse sentido, precisa falar a língua dominante na alta hierarquia de uma empresa multinacional”, diz o presidente da Comissão de Relações Exteriores da OAB São Paulo. O Conselho Federal da OAB tem a mesma preocupação. Tanto que, em seu site, publicou um artigo sobre o assunto: “Tornou-se assim imprescindível ao moderno advogado e principalmente ao estudante que está ingressando na carreira jurídica saber inglês. Seu papel dentro de uma corporação ou perante o cliente que representa deixou de ser o de um técnico capaz de aplicar e interpretar leis. O profissional do Direito hoje deve ter uma atuação multifuncional, o que inclui nas suas habilidades básicas conhecer o Inglês técnico dentro da sua área de atuação e ser capaz de comunicar-se nesse idioma de forma eficaz.” Nas empresas, é significativo o aumento no número de contratos internacionais em inglês, que exigem dos advogados o conhecimento não apenas de normas jurídicas, mas dos meandros da linguagem.Um pequeno descuido na interpretação de frases pode representar grandes prejuízos, pois esses documentos celebram desde acordos entre pequenas ou médias empresas até complexas transações internacionais de grande porte envolvendo empresas e bancos nacionais e internacionais. 48 // Revista da CAASP / Abril 2013


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