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Revista da CAASP - Edição 03

Arquivo pessoal Roberto José de Carvalho Filho Carvalho Filho: “É preciso facilitar o acesso às informações” Fevereiro 2013 / Revista da CAASP // 35 A maioria absoluta dos contágios pelo HCV dá-se por compartilhamento de agulhas e seringas. A contaminação em relações sexuais não é frequente, mas, mesmo assim, recomenda-se o uso de preservativos como medida profilática. Novos remédios na rede pública Neste ano o Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá dois novos medicamentos contra a hepatite C em sua rede de distribuição. Mais modernos e eficazes, o Telaprevir ou o Boceprevir serão utilizados em conjunto com a terapia dupla tradicional de tratamento, composta pelos medicamentos Ribavirina, que controla a multiplicação do vírus causador da doença, e ao Interferon, um modulador do sistema imune que evita a resistência ao tratamento. O novo tratamento tem eficácia de 75%, contra 45% do sucesso obtido com o anterior. A terapia também ficará mais rápida, passando de 72 para 48 semanas. Os novos remédios devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes portadores do genótipo 1 da hepatite C que já estejam com cirrose ou fibrose do fígado. Estas pessoas compõem o grupo de maior risco de progressão da doença e morte. Valem aos pacientes, contudo, cuidados com os efeitos colaterais das novas drogas, mais fortes que os provocados pela medicação antiga. A combinação do Telaprevir e do Boceprevir com a terapía anterior causa alterações no paladar, alergias e potencializa anemias nos portadores de hepatite C. “Boa parte das pessoas conseguem administrar os efeitos colaterais da


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