pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), não tinha dinheiro para tudo isso. “A verdade é que advogar nunca me trouxe muito retorno financeiro. Sou um advogado simples e humano. Muitas vezes recebi pelos meus trabalhos um beijo no rosto como gratidão, e só. Mas não reclamo, eu me sentia recompensado”, conta. Em 20 anos de trabalho como advogado, perdeu apenas três causas, conta com orgulho. Também jubila-se por nunca ter sido denunciado ao Tribunal de Ética da OAB-SP. Diogo Martim já conhecia a CAASP (Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo) em 2000, quando decidiu que nela buscaria amparo. E encontrou. Há 12 anos ele recebe da Caixa auxílio mensal em dinheiro, medicamentos e auxílio odontológico. “Sem esse apoio eu não conseguiria sobreviver. Com a ajuda da CAASP eu pago meu convênio médico, sem o qual não posso viver”, agradece. Aos 86 anos, Martim mora com Elizabeth Marina Pereira, sua companheira há mais de 10 anos. Faz constantes visitas ao médico para tratar dos diversos problemas que o câncer lhe legou. Apesar das surpresas da vida, mantém o sorriso no rosto, a fala alegre e descontraída, principalmente quando aborda a profissão que escolheu: “Tenho orgulho de pertencer à OAB-SP”. Setembro 2012 / Revista da CAASP // 41
Revista da CAASP - Edição 01
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