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O ator Justin Henry, na pele do personagem que cativou o público. Atualmente, o filme é adotado, ou sugerido, em círculos acadêmicos: localizei menções a ele relacionadas a debates sobre tipos de guarda, tanto como em debates sobre mediação. Nesse último caso sendo a história da separação do casal Ted e Joana Kramer analisada como exemplo de uma situação que poderia ter sido resolvida sem a necessidade da interferência direta do tribunal. Até porque, veja-se o detalhe, após os gastos exorbitantes de ambas as partes e a decisão do juiz, o casal resolve por conta própria e de comum acordo adotar solução diferente daquela decidida em juízo. REVISTA DA CAASP 51 Reprodução Não passa despercebida a forma como o diretor retrata os advogados. São frios e ásperos, além de careiros. Não demonstram nenhuma empatia por seus clientes e, no tribunal, objetivando ganhar a guarda da criança para a parte que defendem, cada qual dedica-se desmesuradamente a tentar desqualificar e denegrir a parte oposta, seja o pai, seja a mãe, que nesta hora, aliás, reencontram momentos de ternura e compreensão recíproca, ainda que sigam o caminho da separação.|


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