SUS É INVIÁVEL SEM REVISTA DA CAASP 31 MAIS RECURSOS Quarenta e nove dias antes de sediar o maior evento esportivo mundial - as Olimpíadas -, o Rio de Janeiro decretava, naquele 17 de junho, estado de calamidade pública, chamando a atenção para a gravidade da crise que atinge as finanças do Estado e afeta, entre outras áreas, a saúde. A falta de verbas causou o fechamento de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais, parcial ou totalmente. Após sucessivos atrasos no pagamento a fornecedores, itens básicos como luvas, esparadrapo, algodão e remédios deixaram de ser entregues. Os atrasos também fizeram funcionários de limpeza terceirizados abandonarem o trabalho, transformando as unidades de saúde em verdadeiros depósitos de lixo. Diante do caos, médicos passaram a recusar pacientes. A agonizante situação não é exclusividade fluminense, mas um retrato do sistema de saúde pública de norte a sul do país. Os reconhecidos méritos do conceito de universalidade que gerou Sistema Único de Saúde, que está contemplado no capítulo da Seguridade Social da Constituição, não amenizam as dores provocadas por uma gestão deficitária. reportagem | KAROL PINHEIRO SAÚDE
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