de venda de automóveis em junho, e é a primeira vez que se vê claramente que o mercado bateu no fundo do poço e está começando a se recuperar. Uma medida importante, que é o estoque das montadoras, teve uma queda expressiva em junho. Com esse tripé, com o mandato do presidente Temer deixando de ser temporário e passando a ser definitivo, a economia vai se recuperar rapidamente. E o que é importante: a recuperação da economia serve como fortalecimento político do presidente. Ficou todo mundo preocupado com avaliação do presidente que saiu numa pesquisa, e a minha posição foi essa: essa pesquisa não quer dizer nada. Daqui a seis meses é que vai ser importante. Quando Fernando Henrique Cardoso deixou a Presidência, a inflação tinha subido acima de 12%, a dívida pública havia aumentado consideravelmente, o país não conquistou o selo de bom pagador, tivemos uma crise cambial que prejudicou muitas empresas, fomos mais uma vez ao FMI. Foi por prever essa situação que o senhor divergiu publicamente do então ministro da Fazenda, Pedro Malan? Tivemos divergências ideológicas, digamos assim. E também divergências no tratamento da questão fiscal. 26 REVISTA DA CAASP LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS | ENTREVISTA
Revista da CAASP - Edição 24
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