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Revista da CAASP - Edição 22---

DICAS \\ nós, seres humanos, lidarmos com nossos medos e dificuldades, até com os que não imaginamos ter”, conta. Carrozza afirma ter sido tão fortemente impactado no curso que decidiu fazer sessões de coaching individuais, já que necessitava aprofundar em si o questionamento se deveria continuar trabalhando como empregado ou começar a advogar em escritório próprio. Na época, ele ainda atuava como analista jurídico da Redecard, quando o banco Itaú adquiriu a empresa e passou a fazer um rearranjo do antigo quadro de funcionários. “Trabalhar por conta própria era uma perspectiva”, diz ele, “porém eu tinha certeza de que montar um negócio não era o modelo mais adequado para mim”. Tudo porque, entre 2008 e 2011, Carrozza havia montado um escritório com outros dois sócios, mas o empreendimento não prosperou. “O coaching quebrou esse paradigma”, diz Carrozza. Os resultados foram tão expressivos, que não foi necessário fazer mais que cinco sessões. “O coaching, nesse período de transição, me encorajou a tomar decisão de montar meu escritório próprio e me deu base para que eu me estruturasse numa vida financeira completamente diferente, de um empreendedor de sucesso, e me deu uma nova perspectiva no lado psicológico que, claro, fica suscetível por questões financeiras.” A advogada Renata Ferraioli é uma entusiasta dos resultados do coaching. Ela também passou por um curso de final de semana que, conta, tem como objetivo harmonizar todas as áreas da vida, equilibrando os cinco pilares de autoconfiança. O coach desperta questionamentos sobre essas diversas áreas e o participante é levado a identificar déficits, dificuldades, e o que individualmente pode fazer para alinhar vida familiar, profissional e os relacionamentos de amizade e amorosos, entre outros. “O curso me mostrou que eu era muito insegura com a minha própria pessoa e por isso eu acabava sendo reativa em todos os meus relacionamentos. Não se tratava de uma ansiedade, mas de um grande medo de encarar pessoas e de me posicionar. Ao término do final de semana, por incrível que possa parecer, eu identifiquei as minhas falhas e já me sentia bem mais autoconfiante. Sai dali outra pessoa”, diz. Renata lembra ter gostado tanto desse resultado que se sentiu madura o suficiente para “enfrentar” a etapa seguinte. Sessões individuais de coaching, fez seis. “As sessões trataram de questões pontuais de como ter uma vida mais feliz e equilibrada. O coach me ajudou a repensar a minha postura em certas circunstâncias, me levando a questionar o seguinte: ‘Eu posso? Eu quero? Eu consigo? Isso me fará feliz? O quanto isso me fará feliz?’”. Para Renata, uma das dinâmicas de coaching mais produtivas é propor tarefas de curto prazo e avaliar os resultados já na sessão seguinte. Isso torna ver a dificuldade de maneira mais objetiva e os problemas, passíveis de serem solucionados ou descontruídos. “Esse tipo de coisa muda o seu jeito de pensar e de enxergar a vida”, afirma. 24 // Revista da CAASP / Abril 2016 Arquivo D. F. C. Carrozza: “coaching me motivou a montar escritório próprio”


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