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Revista da CAASP - Edição 13

OPINIÃO \\ Confiar no futuro é a nossa missão Com a estabilidade da moeda nacional finalmente alcançada no final do século passado, após inúmeras tentativas fracassadas, e a realização de corajoso plano de privatização de vários setores estratégicos até então geridos pelo Estado, a economia nacional ganhou força e acabou se desenvolvendo rapidamente. Novos e importantes investimentos, nacionais e estrangeiros, aliados a modernas tecnologias ampliaram o nosso parque industrial, gerando renda e emprego. O setor financeiro, por seu turno, sob o comando sempre técnico e coerente do Banco Central aproveitou a experiência acumulada em muitos anos de inflação elevada e precipitados planos econômicos para buscar a solidez e a segurança necessárias ao crescimento econômico. Veio então a contribuição do Congresso com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, botando ordem nas finanças públicas. Todas essas medidas, ao lado de outras igualmente importantes, tornaram o Brasil um país preparado para dar um saldo qualitativo de desenvolvimento já na primeira década deste século. O respeito a essas conquistas e a visão social dos nossos governantes acabaram por resultar na ampliação do nosso mercado interno, permitindo a mais de 40 milhões de brasileiros a ascensão econômica e a inclusão no mercado de consumo. Vários setores foram beneficiados como, por exemplo, a telecomunicação, os eletrônicos, os veículos de transporte, mas também os setores ligados à saúde, à educação e ao lazer. O Brasil passa a compor o grupo dos Brics, países emergentes economicamente, fato que contribui para a ampliação da imagem internacional do país e reforça o seu prestígio político entre as nações economicamente desenvolvidas. É verdade que, nos últimos anos, em razão de condições de mercado, crises internacionais e desacertos internos, o país tem crescido a taxas insuficientes para acomodar as novas gerações que chegam ao mercado de trabalho. Esse fato é prejudicial ao investimento, à geração de renda e ao emprego, de molde a recomendar reformas importantes e urgentes para retomada do crescimento. Os resultados negativos destes últimos anos não podem provocar o desânimo e a desesperança. 56 // Revista da CAASP / Outubro 2014 por Antonio Corrêa Meyer* Arquivo OAB-SP


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