PARCERIA \\ Da calçada para o computador Mais de 40 milhões de brasileiros já fazem compras pela internet. Comércio eletrônico deve faturar R$ 28 bi em 2013 Para quem já sobrevoou de helicóptero a rua 25 de Março, em São Paulo, em horário de comércio intenso, as imagens são de grande impacto. Pode ser vista como um mar multicolorido. Um mar de gente. Ou um formigueiro. Filas de homens, mulheres e crianças carregando pacotes. A região, que atrai clientes de todos os Estados e até de fora do país, fatura cerca de R$ 17 bilhões por ano, quase um quinto do faturamento de todas as lojas de shopping centers do Brasil. Existe um polo comercial que se tornou economicamente mais poderoso que a 25 de Março, só que não o enxergamos. Suas transações trafegam pela via invisível de bits e bytes, com a confirmação de negócio em arquivos instalados nas nuvens, sem congestionamentos. É o comércio eletrônico. O principal motivo que atrai consumidores tanto para a 25 de Março quanto para a compra na internet é o preço competitivo. “Os números do comércio eletrônico no Brasil não param de crescer e devem continuar em ascensão”, diz Pedro Guasti, vice-presidente de Marketing e Inteligência do Buscapé Company, maior plataforma de e-commerce da América Latina, responsável pelo site Buscapé, maior ferramenta de comparação de preços do Brasil. Em 2008, as vendas anuais somavam R$ 8,2 bilhões. Em 2012, esse número saltou para R$ 22,5 bilhões e deve fechar 2013 com faturamento de R$ 28 bilhões, informa o relatório, assinado por Guasti e pela diretoria de negócios da E-bit, empresa que faz certificações no comércio eletrônico e tem convênio com mais de 9 mil lojas virtuais. Chama-se WebShoppers – e é produzido pela E-bit - o maior e mais completo levantamento de vendas na internet, divulgado semestralmente. Em contraste com os números desse estudo, o 38 // Revista da CAASP / Outubro 2013 Reportagem de Joaquim de Carvalho
Revista da CAASP -- Edição 07--
To see the actual publication please follow the link above