PARCERIA \\ físico. Hoje, além da corrida e da natação, ainda pratica o surfe todos os fins de semana em Maresias. “Se fico sem fazer esporte, sinto falta”, diz ela. Natércia tem o que o fisiologista Turíbio chama de uma dependência positiva de endorfina, uma substância produzida pelo próprio corpo que dá a sensação de bem estar. O álcool, o tabaco e outras substâncias nocivas à saúde também ajudam na produção de endorfina, e por isso muitos bebem e fumam, mas depois pagam um preço alto: a saúde. “Já o esporte não cobra nada. Pelo contrário, ele dá retorno em termos de saúde e qualidade de vida”, diz Turíbio. Aos 37 anos de idade, com pós-graduação em duas especialidades, Direito do Trabalho e Previdenciário, Natércia sempre arruma tempo para a atividade física. Ela costuma levantar às 7 da manhã, toma café, se arruma e acessa a internet para ler e-mails. Vai de carro da casa ao escritório, no centro da cidade, num percurso que pode demorar de 15 minutos a uma hora e meia, dependendo do trânsito. Almoça no próprio escritório ou na padaria perto. À tarde, vai para o fórum e, dependendo da agenda, sai às 17 horas do escritório com destino à casa. Segunda e quarta-feira, vai ao Ibirapuera, onde treina até às 21 horas. Quinta-feira, treina perto de casa. Sexta-feira, reserva para o happy hour. “A atividade física faz parte da minha rotina, da minha agenda”, conta. A rotina de Rúbia Maron também é pesada, como a de Natércia. No dia 23 de maio, uma quinta-feira, ela acordou por volta das 9 horas, foi para o escritório de carro, trabalhou o dia todo e, à noite, assistiu a uma palestra sobre desenvolvimento econômico e direitos sociais na sede da OAB, centro de São Paulo. Nos demais dias da semana, segue rotina parecida, com ida à faculdade no lugar da palestra. Assim que receber a carteira de advogada, já que foi aprovada recentemente no exame da OAB, decidiu que usará o convênio da CAASP para se matricular em uma academia. Tem apenas uma dúvida – não sabe entrará na Bio Ritmo ou na K2, pois, integrantes do Clube de Serviço da CAASP, ambas oferecem o desconto de 20% aos advogados (a Caixa dispõe de outras academias que oferecem descontos aos advogados em todo o Estado). Certeza mesmo Rúbia tem quanto à necessidade de deixar a vida sedentária. “Não dá para ficar parada”, resume. 46 // Revista da CAASP / Junho 2013 Arquivo pessoal N. M. Baggio Natércia: dependência positíva de endorfina
Revista da CAASP - Edição 05
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