Com o fim da Guerra Fria, o mundo no
Século XXI teria tudo, aparentemente, para
evoluir em paz. Mas na geopolítica que se
desenrola recrudescem conflitos antigos
como os do Oriente Médio, renovados
pela Guerra Civil na Síria, a interminável
belicosidade entre árabes e judeus, a guerra
no Afeganistão, a ação de grupos terroristas
altamente militarizados, como o Estado
Islâmico, e a crescente tensão que ronda a
Coreia do Norte. Os Estados Unidos marcam
presença em todas as praças, com maior ou
menor participação armada.
A cada elevação da temperatura militar
no mundo, os meios de comunicação
brasileiros, e também internacionais,
procuram ouvir Roberto Godoy. Jornalista há
mais de 40 anos, a maior parte dos quais em
“O Estado de S. Paulo”, Godoy conhece como
ninguém temas militares, particularmente
aqueles mais especificamente relacionados a
armamentos, sem desprezo das estratégias.
O grau de detalhamento com que descreve
o funcionamento de mísseis, bombas,
aviões e submarinos é impressionante. Ao
mesmo tempo que aborda com paixão o
avanço tecnológico, Godoy revela profunda
preocupação humanista com a demanda
armamentista.
Na entrevista a seguir, concedida a Paulo
Henrique Arantes e Karol Pinheiro, editor
e repórter da Revista da CAASP, o jornalista
Roberto Godoy explica como Estados Unidos
e Israel, por meio de hackers, destruíram o
programa nuclear do Irã, avalia as chances
de conflito nuclear entre americanos e norte-coreanos,
descreve o potencial atômico de
destruição do mundo e analisa o sistema de
defesa brasileiro, entre uma e outra história
que a imprensa não noticiou.
REVISTA DA CAASP 7
UM ÚNICO
SUBMARINO
AMERICANO
LEVA 240
BOMBAS
ATÔMICAS
ENTREVISTA | ROBERTO GODOY