descasamento entre o tipo de imóvel
que o comprador almeja e o que de fato
compra. Esse jovem sai, normalmente, de
um imóvel de 90 metros quadrados, sendo
que 42% moram com pais ou familiares,
para um imóvel de 62 metros quadrados –
embora almejasse uma área de 72 metros
quadrados em média, segundo dados da
Lopes de março deste ano. A busca por um
imóvel dura em média quatro meses.
Quando o comprador visita um
apartamento decorado, ele vê a
funcionalidade dos móveis e nem sempre
se dá conta de que está comprando o
apartamento que, no fundo, é a caixa vazia.
Para que o apartamento fique parecido
com o que viu no estande de lançamento,
ele precisa estar consciente de que terá
que gastar um pouco mais – em geral 10%
do que pagou pelo imóvel.
Poderá preparar o interior buscando
copiar os muitos projetos disponíveis na
internet ou em programas de televisão a
cabo, cada vez mais numerosos. Se fizer
isso, poderá, legalmente, dispor apenas de
móveis no sentido literal do termo – que
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podem ser mexidos.
Se tiver que fixar os móveis,
como embutir armários,
terá de ter supervisão de
um profissional habilitado
– arquiteto ou engenheiro.
É o que diz a lei, mas nem
sempre as pessoas obedecem
e acabam descobrindo mais
tarde que o barato saiu caro.
“Em geral, na elaboração
e execução de um projeto de
interior, o custo do profissional
habilitado é o equivalente a 1%
do valor gasto com material e
móveis”, diz Paula.
Há duas formas de buscar esse
profissional habilitado. Uma delas é indo
direto à loja, onde já existe quem faça
o serviço. Mas o mais comum é buscar o
profissional e, depois, ir à loja. O profissional
pode ajudar a encontrar opções mais em
conta.
Depois disso, mãos à obra. A fase do
tijolo e do cimento já passou. Agora é
cuidar da beleza e da funcionalidade.|
O Clube de Serviços da CAASP reúne
várias empresas do ramo de móveis e
decoração. Veja em www.caasp.org.br
WEB
Localização é o mais importante para 43% dos
paulistanos.
DICAS