Gatamorta: “Toda atividade fisíca traz ganhos dentro e
44 REVISTA DA CAASP
modalidades: atletismo, basquete em
cadeira de rodas, bocha, canoagem,
ciclismo de estrada, ciclismo de pista,
esgrima em cadeira de rodas, futebol de
5, futebol de 7, goalball, halterofilismo,
hipismo, judô, rúgbi em cadeira de
rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira
de rodas, tiro com arco, tiro esportivo,
triatlo, vela e vôlei sentado. Em Sochi
(2014), nas Paraolimpíadas de Inverno,
as modalidades que compuseram a
competição foram curling em cadeira
de rodas, esqui alpino, esqui nórdico
(biatlo e esqui cross country), hóquei
sobre trenó e snowboarding.
“A expressão ‘condições limitantes
para atividade física’ é de uma
abrangência muito grande e variada,
estamos falando desde pequenas
limitações de visão até quadros de
paraplegia ou deficiências cognitivas
graves. Faz-se necessária uma
avaliação médica específica por
um médico do esporte além de um
profissional de educação física com
intimidade com o esporte adaptado”,
ressalta o chefe de Serviço Medicina
do Esporte do Instituto de Ortopedia
e Traumatologia do Hospital das
Clínicas, Arnaldo Hernandez.
Por ser um movimento que envolve
pessoas com diferentes deficiências
e, portanto com limitações e sequelas
distintas, a prática esportiva para
deficientes exige uma classificação
funcional do atleta em cada
modalidade que varia de acordo com
seu comprometimento físico-motor.
O objetivo segundo Mauro Furtado,
técnico do time de basquete sobre
rodas Magic Hands, é nivelar os atletas
em termos físicos, de modo a prepará-los
para as competições. “No caso do
basquete, os atletas recebem uma
SAÚDE
fora da quadra”.
Furtado: “ A classificação é importante para que haja
jogadores com diferentes deficiências em quadra”.