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Revista da CAASP - Edição 27---

É inegável a contribuição dos dispositivos móveis no cenário positivo do e-commerce brasileiro. Hoje, metade da audiência dos e-commerces vem dos smartphones e tablets, e cerca de 25% das compras, são realizadas por meio deles. Em 2015, essas vendas não chegavam a 12%. “Cada vez mais o smartphone é o principal meio de acesso à internet da população. As grandes lojas passaram a oferecer e aperfeiçoarem seus aplicativos, tornando a utilização cada vez mais inteligente, isso impacta positivamente no crescimento do mercado”, acredita Pedro Guasti, da Fecomercio. A tecnologia promete transformar ainda mais a maneira como compramos em um cenário próximo. São ofertas e experiências cada vez mais singulares. Como por exemplo, a dos beacons. Dentro do Iphone há beacons quando entramos numa loja de departamento, namoramos uma roupa, recebemos então uma notificação avisando que aquele mesmo está com desconto. A tecnologia reconhece outros beacons e permite disparar ofertas exclusivas. Comprar roupas on-line pode parecer uma maravilha. Até, é claro, a hora de escolher o tamanho. Aí surgem os problemas. Se as padronagens já mudam de uma loja física para outra, na internet isso não é diferente. A falta de padronização nos tamanhos das roupas produzidas no Brasil sempre foi um desafio para os varejistas. Se lidar com esse cenário não é uma tarefa simples para as lojas físicas, onde os clientes podem experimentar, no universo virtual essa dificuldade é intensificada. REVISTA DA CAASP 33 A tecnologia permite “provar” roupas a distância. Nos últimos anos, vários foram os esforços para estabelecer um padrão de medidas brasileiro. Prova disso são as normas NBR-16060, de 2012 (para o vestuário masculino), e NBR-15800, de 2009 (para o vestuário infantil). Agora, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o SENAI-CETIQT, está trabalhando no SizeBR, um estudo que dará origem à norma de padronização do vestuário feminino. Enquanto especificações técnicas não são apresentadas. Algumas iniciativas tecnológicas começam a surgir para atenuar a maior dificuldade da venda on-line de roupas: a impossibilidade de ir ao provador. São os “provadores virtuais”. Cada site personaliza o seu provador à sua maneira. “No nosso caso, o cliente entra no site, clica no provador virtual, habilita a câmera e sua imagem vai aparecer em frente ao computador. Então ele escolhe a gravata que mais gostou e experimenta”, explica a diretora comercial da E-Gravatas. DICAS WEB MELHORAR EXPERIÊNCIA DE COMPRA É DESAFIO


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