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Revista da CAASP -Edição 16 - Final - 1

Com os recursos das aposentadorias dele e da esposa Geny, com quem é casado há 60 anos, não seria possível sequer arcar com os custos das medicações que ambos são obrigados a tomar. Foi por intermédio de um colega que Luiz Gonzaga conheceu a Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, a quem recorreu. Após entrevistas com assistente social e confirmação de sua incapacidade laborativa e dificuldade econômica, teve atendido seu pedido por auxílio mensal, em dinheiro, e cartão-alimentação. Conta também com alguma ajuda do neto, Thiago, que mora com ele, e de suas duas filhas, ambas casadas. Luiz Gonzaga ainda possui alguns processos em andamento pela Assistência Judiciária, na qual é inscrito. No tempo livre, tem se dedicado ao artesanato, desenvolvendo trabalhos com biscuit. Ele espera receber honorários de uma ação de usucapião que há oito anos tramitava na Justiça e só veio a ser concluída em março de 2015. O advogado acredita que, com a quantia a ser recebida, não necessitará mais da ajuda financeira da CAASP. “O auxílio em dinheiro que a CAASP dá aos seus assistidos não vem do céu. Alguém paga por ele e esse alguém é o colega advogado, com o suor de seu trabalho. Eu não me sentiria bem, após o recebimento desses honorários, se continuasse solicitando a ajuda da CAASP mesmo podendo me sustentar. Dou a vez para outro que também necessitar”, afirma. Abril 2015 / Revista da CAASP // 41


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