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Revista da CAASP -Edição 15

Entre os membros do júri, personalidades e crenças diversas Fevereiro 2015 / Revista da CAASP // 45 A instituição do júri, em que cidadãos são convocados anonimamente para definir o resultado de julgamentos de crimes de outros cidadãos é louvada por Sidney Lumet como um tributo à democracia. Na abertura e no fechamento do filme, surgem as imponentes colunas da fachada e o majestoso átrio da corte, representações reverenciais com que o cineasta reveste o cruel conflito humano que se desenlaça entre os jurados à busca da justiça e da verdade em meio a preconceitos, ódio, desinteresse e terríveis projeções psicológicas. Com farto uso de cenas em close e travellings também em close, a fotografia em preto e branco enriquece a atmosfera da película. Quarenta anos mais tarde, em 1997 um remake de excelente qualidade foi dirigido por William Friedkin, tendo Jack Lemmon no papel do oitavo jurado e George C. Scott como o principal antagonista. A história é também um clássico teatral, como comprova o espetáculo dirigido por Eduardo Tolentino que recentemente fez temporada brasileira mantendo-se três anos em cartaz. (Luiz Barros)


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