PARCERIA \\ // “Abri fronteiras, quebrei barreiras” Formada pela UniToledo, instituição de Araçatuba, interior de São Paulo, a advogada brasileira Carla McEwen foi para os Estados Unidos em 1997. Estudou, fez o BAR, equivalente na Califórnia ao Exame da Ordem no Brasil, e se estabeleceu. Hoje ajuda brasileiros que queiram trilhar o mesmo caminho. “É muito mais fácil um advogado brasileiro passar no BAR do que um americano passar no exame da Ordem do Brasil”, conta. Veja os principais trechos da entrevista. Revista da CAASP - Por que você foi advogar nos Estados Unidos? Carla McEwen - Primeiramente decidi estudar nos Estados Unidos para ampliar meu currículo acadêmico, aqui encontrei um sistema legal mais prático e dinâmico, a dificuldade maior foi a diferença de tradições legais e culturais e acima de tudo a linguística legal. Depois de me casar com um advogado americano Scott McEwen, as barreiras foram removidas mais facilmente. Trabalhamos juntos por 10 anos. O que a senhora faz hoje? Hoje tenho devotado meu trabalho para a comunidade como um todo, pois acredito que o profissional do Direito tem o dever de retornar à sociedade o conhecimento jurídico que acumula durante a vida profissional. Abri fronteiras , quebrei barreiras, passei por dificuldades, preconceitos. Consegui superar todos os obstáculos com a missão de tornar os caminhos mais suaves para os que buscam conquistar os mesmos objetivos que conquistei. O que mudou? Em 1997, quando cheguei aos EUA, as coisas eram mais difíceis para o ingresso na profissão, o mercado mais fechado para estrangeiros, a globalização era menor, muitas pessoas não sabiam onde 38 // Revista da CAASP / Junho 2014 Arquivo pessoal C. McEwen Carla McEwen, coordenadora do US Legal Practice
Revista da CAASP - Edição 11 --
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