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da perna de Julia e subido para o cérebro. No hospital francês, a advogada foi operada, mas as sérias lesões neurológicas mostraram-se irreversíveis. Julia entrara em estado de coma. Depois de duas semanas lutando para trazer Julia de volta ao Brasil, a família conseguiu embarcá-la em um avião UTI, onde viajou acompanhada da irmã. A previsão era de que a aeronave fizesse quatro paradas antes de chegar ao destino final, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Um esquema especial para encaminhar Julia ao hospital foi montado no local. Mas, depois da última escala, em Natal, a advogada sofreu uma parada cardíaca e morreu. Doutor, posso viajar de avião? Para orientar a população sobre a adoção de medidas preventivas na hora de viajar, o Conselho Federal de Medicina, junto com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, organizou a cartilha “Doutor, posso viajar de avião?”, que traz as condutas que devem ser adotadas para garantir um voo seguro. Constam da cartilha orientações para o transporte de gestantes, de crianças, de portadores de doenças respiratórias, cardiovasculares e de transtornos psiquiátricos. Confira alguns itens que constam na cartilha, que pode ser consultada na integra pelo site www.portal.cfm.org.br. AVC (Acidente Vascular Cerebral): para pacientes que acabaram de sofrer derrame, deve-se considerar seu estado geral e a extensão da doença. Nunca se deve viajar antes de pelo menos 14 dias de uma ocorrência vascular grave; Asma: pode ser incapacitante para o voo em casos graves, instáveis e de hospitalização recente. Os asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus medicamentos, principalmente broncodilatadores (bombinhas); Airlines.net Abril 2013 / Revista da CAASP // 43


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