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Revista da CAASP - Edição 03

Fevereiro 2013 / Revista da CAASP // 39 Joaquim Kehl precisou rememorar 1972 para descobrir como foi infectado. Naquele ano, ele sofreu uma invaginação intestinal que lhe causou necrose de parte do aparelho digestivo – um caso gravíssimo. Internado para uma delicada cirurgia, passou por quatro transfusões de sangue. Àquela época, não existia teste para detecção de HCV, e o advogado certamente recebeu sangue contaminado. Uma vez cronificada, a hepatite C pode permanecer silenciosa no organismo por 20 ou até 30 anos, o que acontece com 75% das pessoas contaminadas. Quanto antes diagnosticada a presença do HCV, maiores as chances de se evitar a cirrose hepática. A cronificação da hepatite poderia atingir Joaquim Kehl, que demorou 40 anos para saber que fora um dia contaminado. Por sorte, ele faz parte da minoria que vence o vírus por obra do próprio organismo. “Recomendo a todos que façam o exame, porque hoje em dia isso é fácil. Nesse campo, a CAASP realiza um verdadeiro mutirão de interesse da advocacia”, ressalta, ativo e saudável em seu escritório, aos 80 anos.


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